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05 de Abril de 2020

Tenho interesse em saber sobre os medicamentos para tratamento: já ouvi falar de um remédio usado para HIV, da ivermectina, e da hidroxicloroquina, que soube que já está sendo usada na rede Prevent, em São Paulo. É possível trazer Informações sobre esses medicamentos?

Não há nenhum medicamento que cure o corona vírus até então, mas cientistas do mundo inteiro estão fazendo testes de diversos medicamentos, o remédio usado no tratamento de HIV em questão é a combinação de lopinavir e ritonavir e já houve testes mostrando que eles não são eficientes para covid-19.      A Hidroxicloroquina foi liberada pela FDA (Food and Drug Administration) nos EUA no entanto não há estudos que comprovem a eficácia dela, inclusive saiu um estudo que diz que a hidroxicloroquina não é eficaz para o tratamento de covid-19 e um dos pacientes testados evoluiu para o estado grave durante o tratamento. Os medicamentos ainda estão sendo testados muitos são inconclusivos e precisam de mais testes que comprovem sua eficiência.

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11 de Abril de 2020

A cloroquina pode diminuir as chances de uma pessoa se recuperar da covid-19? 

Há indícios de piora de pacientes que fizeram o seu uso, saiu na folha de São Paulo, um estudo feito pela Fiocruz mostraram que a letalidade no grupo de pacientes com Covid-19 testado, em estado grave, foi de 13% e o índice de quem usa a droga é de 18% por serem valores muito próximos não podemos afirmar que a cloroquina é eficaz no tratamento. Em um grupo eles usaram uma dosagem de 10g de cloroquina que se mostrou tóxica, logo eles suspenderam.

  

Fontes:  

https://portal.fiocruz.br/pergunta/medicamentos-como-hidroxicloroquina-e-cloroquina-funcionam-contra-o-coronavirus  

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2020/04/taxa-de-mortes-com-cloroquina-equivale-a-de-quem-nao-usa-diz-estudo-preliminar-da-fiocruz.shtml  

https://sites.google.com/view/farmacologia-toxicologia/uso-racional-de-medicamentos/cloroquina-hidroxicloroquina-en-pacientes-con-covid-19?authuser=0  

https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa2001282  

http://subject.med.wanfangdata.com.cn/UpLoad/Files/202003/43f8625d4dc74e42bbcf24795de1c77c.pdf 

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16 de Abril de 2020

E a ivermectina? já dá para fazer testes em humanos, não pulou a fase de testes em animais? 

Lembrando a todos que nenhum medicamento ainda foi testado 100% e a maioria deles não foram testados em humanos, não sabemos quais seriam os efeitos colaterais e a eficácia deles.  

Um estudo colaborativo liderado pelo Biomedicine Discovery Institute (BDI) da Monash University, em Melbourne, na Austrália, com o Instituto Peter Doherty de Infecção e Imunidade (Doherty Institute), mostrou que a ivermectina possui atividade antiviral, em teste in vitro , contra o vírus causador da COVID-19 (SARS-CoV-2). 

 

Para os pesquisadores o resultado dos testes levanta a possibilidade de a ivermectina ser um antiviral útil para combater o novo coronavírus e que nova testes devem ser realizados para que seja avaliada a sua eficácia em um ambiente clínico. 

O pesquisador alertou, ainda, que os testes foram realizados in vitro, sendo necessários testes em humanos para garantir a eficácia da droga. O uso da ivermectina no combate ao COVID-19 dependeria dos resultados de mais testes pré-clínicos e, finalmente, de ensaios clínicos. 

 

Fontes: 

is.gd/iCueWy 

is.gd/cylNWk 

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17 de Abril de 2020

E a pesquisa com o Annita (vermífugo)?

Ainda é bastante inicial, mas pode ser promissora. Um artigo de 2016 mostrou que ele age reduzindo a produção de uma proteína de outro tipo de coronavírus e ainda age sobre processos inflamatórios. Uma metanálise (uma pesquisa construída sobre o resultado de outras pesquisas) com 109 drogas potenciais para o tratamento do CoViD-19 considerou que o Annita tem potencial, mas depende de testes clínicos e de toxicidade. Infelizmente, testes iniciais demonstram que a nitazoxanida, princípio ativo do Anntia, não aliviou sintomas e nem reduziu o tempo de internação dos portadores de CoViD-19. 

 

Fontes: 

is.gd/JgR9NI 

is.gd/AuvE1z 

is.gd/VUjLfa 

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11 de Maio de 2020

Os testes com hidroxicloroquina continuam? 

Acabei de ouvir a seguinte frase: "Os hospitais particulares estão utilizando por isso estão vazios"

Esses hospitais podem fazer isso, mesmo com a suspensão ?

Sim, os testes continuam,  um estudo que saiu ontem, feito em Nova York (EUA),  aponta que a cloroquina é ineficaz, pacientes da covid-19 que foram tratados com hidroxicloroquina não apresentaram resultados melhores do que aqueles que não receberam o medicamento.

Já aqui no Brasil, o ministério da Saúde recomenda o uso de cloroquina em casos mais graves, e hospitais públicos e privados tem feito uso do medicamento nos pacientes com covid- 19. 

O estudo realizado pelo Prevent Senior foi suspenso porque ocorreu sem o aval do comitê de ética. 

 

Fontes: 

is.gd/ejVK6i

is.gd/5fa6BD

is.gd/QDylhn

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10 de Junho de 2020

A Cloroquina será usada no início do tratamento contra a COVID-19?

O que é verdade no uso agora e porque voltaram atrás?

O erro que ocorreu sobre a hidroxicloroquina foi em relação ao estudo do The Lancet que eu comentei há alguns dias, como ele apontou um grande risco cardíaco que aumentava a taxa de mortalidade dos pacientes, os estudos com hidroxicloroquina haviam sido suspensos, no entanto como a empresa era fraudulenta decidiram retomar os testes. Mas isso não quer dizer que a hidroxicloroquina funciona em qualquer fase do covid-19, há inúmeros estudos publicados em revistas excelentes que indica que a hidroxicloroquina não funciona. 

 

Fontes:

https://bit.ly/3cHxyfO

https://bit.ly/3h5yI88

 

Estudos:

https://bit.ly/2UrlCIO

https://bit.ly/2XNBV4R

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23 de Junho de 2020

O que vocês podem dizer sobre essa vacina de Oxford que está sendo testada nos profissionais da saúde de São Paulo?

A vacina, cujo pedido de testes no Brasil foi feito à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) pela farmacêutica AstraZeneca, está atualmente na Fase 3 de testes, "o que significa que a vacina encontra-se entre os estágios mais avançados de desenvolvimento", segundo a Unifesp. 

De acordo com a universidade, os voluntários em São Paulo serão profissionais de saúde entre 18 e 55 anos e outros funcionários que atuam no Hospital São Paulo, ligado à Escola Paulista de Medicina, da Unifesp. 

 

Na Inglaterra, os testes já foram feitos em humanos para avaliar a segurança da vacina. De acordo com a Anvisa, os resultados mostraram que o perfil de segurança do medicamento foi aceitável. A nova etapa de testes, é uma etapa serve para confirmar se a vacina é segura e eficaz.

 

O prazo para observar os resultados de uma vacina normalmente variam entre um ano e um ano e meio. Neste caso, o tempo estipulado foi de dois meses, "por se tratar de uma situação emergencial”, estimam os responsáveis pela testagem no Brasil.

 

Fontes:

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2020/06/09/interna-brasil,862476/amp.html https://www.oglobo.globo.com/sociedade/vacina-candidata-de-oxford-contra-covid-19-comeca-ser-testada-no-brasil-1-24493906%3fversao=amp

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2 de Julho de 2020

A UnB estará realizando teste com a nova vacina para combater o coronavírus,  como serão esses testes? Quem serão os candidatos para testar a vacina? Qual será o critério para os testes?

A reitora da UnB, Márcia Abrahão, explicou que o projeto será coordenado pelo professor Gustavo Romero, da Faculdade de Medicina. O Núcleo de Medicina Tropical em parceria com o HUB/EBSERH, vai realizar parte do ensaio clínico.

A instituição aguarda a finalização das tratativas do Instituto Butantan, em São Paulo, com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além da definição dos detalhes técnicos e científicos da pesquisa, para dar início ao procedimento. 

O infectologista Gustavo Romero, coordenador da pesquisa no DF e professor do Núcleo de Medicina Tropical da UnB, detalhou como será a aplicação da vacina na capital. “O que posso informar, agora, é de que se trata de um produto vacinal, que se aplica em duas doses, com intervalo de 14 dias. Ela produziu resultados promissores na fase 2, que se chama de desenvolvimento. No caso, essa vacina tem o efeito de produzir anticorpos capazes de neutralizar o vírus.”

 Os detalhes sobre o número de pacientes que serão tratados e quem poderá receber a dose só serão definidos após a autorização da Anvisa.

 

Fontes: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2020/07/02/interna_cidadesdf,868631/vacina-contra-covid-a-ser-testada-no-df-tem-resultados-promissores-di.shtml

https://www.metropoles.com/saude/vacina-contra-covid-19-sera-testada-pela-unb-em-voluntarios-do-df

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13 de Julho de 2020

Qual relação há entre vermífugos e esse vírus? Estou na dúvida! Há chances de Anitta, por exemplo, remédio de verme servir para combater o vírus?

Bom, a questão é que apesar de um remédio ser indicado para um fim, essa não necessariamente é única forma possível. De acordo com a farmacêutica e microbiologista Jordana Coelho dos Reis, a nitazoxanida (Anitta) possui um amplo espectro de atuação. Mesmo assim não existe comprovação quanto ao uso do medicamento para prevenção ou controle do novo coronavírus. Anitta é utilizada para tratamento de parasitas como Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricoides, Strongyloides stercolaris, Ancylostoma duodenale, Necator americanus,Trichuris trichiura, Taenia sp e Hymenolepis nana, entre outros.

 

Fontes: https://www.semprefamilia.com.br/saude/como-um-vermifugo-pode-atuar-no-combate-covid-19/

https://consultaremedios.com.br/annita/bula

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3 de agosto de 2020

Existe algum risco da vacina, ao utilizar fragmentos de DNA/RNA  do vírus sofrer mutações?

Por serem feitas com fragmentos inativados, os vírus  não se multiplicam, então  não  há  como sofrerem mutações. Mas as mutações  não significam necessariamente algo ruim. 

 

A mutação é muito comum. À medida que um vírus se reproduz fazendo cópias de si mesmo, gera "erros" em seu genoma que são transferidos para futuras cópias do vírus. A maioria dessas mutações  acaba afetando negativamente algumas funções do vírus, e acaba sendo removida pela seleção  natural. Poucas mutações  trazem vantagem ao vírus, por isso esse fenômeno  não  é um motivo de grande preocupação. 

Fontes:  https://g1.globo.com/google/amp/bemestar/coronavirus/noticia/2020/03/27/o-que-se-sabe-sobre-as-mutacoes-do-novo-coronavirus-e-o-que-isso-significa-no-combate-a-ele.ghtml

 

https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2020/05/06/coronavirus-as-mutacoes-do-sars-cov-2-que-intrigam-cientistas.amp.htm

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14 de Agosto de 2020

Afinal, o que sabe ao certo sobre a vacina russa?

Nesse vídeo abaixo, explica direitinho sobre essa vacina. Nessa semana a OMS também deu sua declaração sobre essa vacina "A OMS está em contato com cientistas e autoridades russas e aguarda com impaciência para analisar os detalhes dos testes clínicos". De acordo com a OMS "Acelerar a pesquisa da vacina deveria ocorrer seguindo os procedimentos estabelecidos em cada etapa, para garantir que todas as vacinas que serão produzidas sejam eficazes e seguras", a OMS ainda pediu "um acesso rápido, justo e equitativo no mundo inteiro". A Organização Mundial da Saúde foi cautelosa quanto a declaração de Putin e recordou que a aceitação da vacina exige um "procedimento rigoroso".

 

is.gd/K3vW9A

https://www.youtube.com/watch?v=9GJsr3S-vYU

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09 de Abril de 2020

Em que pé anda a pesquisa com a cloroquina? Quais os resultados já conquistados com ela? Quais os efeitos colaterais? Há outras substâncias em estudos para o mesmo fim?

Para começar o estudo que mostrou os benefícios sobre a hidroxicloroquina foi esse aqui: Hydroxychloroquine and azithromycin as a treatment of COVID-19: results of an open-label non-randomized clinical trial e ele saiu na revista*International Journal of Antimicrobial Agents* .Esse estudo mostra que dos pacientes tratados 6 eram assintomáticos e 22 tinham sintomas de infecção no trato respiratório e quando tratados  tiveram resultados muito bons, com uma infecção viral inferior aos pacientes que não foram tratados.  

Só que dia 3 de abril no próprio site da revista emitiu a seguinte declaração: 

''O ISAC partilha as preocupações relativas ao artigo acima referido publicado recentemente no International Journal of Antimicrobial Agents (IJAA). A Comissão da ISAC considera que o artigo não cumpre o padrão esperado da Sociedade, especialmente no que diz respeito à falta de melhores explicações sobre os critérios de inclusão e a triagem dos pacientes para garantir a segurança dos doentes. 

Apesar de algumas sugestões em linha sobre a credibilidade do processo de avaliação do artigo, o processo aderiu efetivamente às regras de avaliação da revista. Dado o seu papel de editor-chefe desta revista, Jean-Marc Rolain não teve qualquer envolvimento na avaliação do manuscrito e não tem acesso à informação relativa à sua avaliação. A responsabilidade é total do editor associado. 

Embora o ISAC reconheça a importância de ajudar a comunidade científica através da publicação rápida de novos dados, isso não pode ser feito à custa da redução do rigor científico e das melhores práticas. Ambos os Editores Principais das nossas revistas (IJAA e Journal of Global Antimicrobial Resistance) estão plenamente de acordo.’’ 

(Galera essa declaração é traduzida e pode ser que tenha um erro ou outro, mas de qualquer forma todas as fontes estarão abaixo.) 

Paralelamente a isso uma mulher chamada Elisabeth Brik, microbióloga e consultora de integridade científica publicou um artigo mostrando todas as falhas desse estudo, e ela aponta os seguintes erros: 

 1) O artigo foi enviado em um dia e aceito no dia seguinte 

Quem trabalha com ciência sabe que geralmente um trabalho para ser publicado passa por revisões que demoram meses e até anos, é claro que é normal esse sair um pouco rápido pela modalidade ''preprint'' que é uma versão mais crua, mas mesmo assim 24hrs já demonstra que basicamente não foi revisado 

 2)Problemas éticos 

Acontece que esse medicamento é usado para tratar malária e para estudos como estes, em que as pessoas são tratadas com um medicamento aprovado para tratar uma doença diferente, precisam de ser aprovados por comités de ética e de segurança dos medicamentos antes de se realizarem.  

3) Faltam dados 

Os autores não apresentaram resultados de um dos dias de teste que foi o dia 7 

 4) A tabela não bate com o texto 

5)Desaparecimento de pacientes 

 O estudo começa com 26 pacientes mas só são fornecidos dados de 20 deles faltando assim 6 e estranhamente o resultado desses 20 pacientes foram muito bons 

 6) Controle 

Num estudo de ensaio clínico ideal, o grupo de controle e o grupo que vai receber a droga deve ser bem semelhantes, a diferença deve ser só em quem vai ou não receber a droga,no entanto não foi o que aconteceu nesse estudo. 

Como vocês podem ver sâo muitos erros no próprio estudo e erros graves, eu só consegui fazer esse texto graças ao Rolê Científico ((uma página no instagram de divulgação científica muito boa  https://www.instagram.com/rolecientifico/) E aqui embaixo eu vou colocar os trabalhos que eu usei como referência pra fazer esse texto e reencaminhar as respostas que eu já tinha feito. 

Post do Rolê Científico que inspirou o texto: https://www.instagram.com/p/B-uKROih13_/ 

1 Artigo sobre a cloroquina: Hydroxychloroquine and Azithromycin as a treatment of COVID-19: preliminary results of an open-label non-randomized clinical trial disponível em : https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0924857920300996 
 
2. Declaração da International Society of Antimicrobial Chemotherapy
https://www.isac.world/news-and-publications/official-isac-statement  
 
3. Analise de Elisabeth Bik: Thoughts on the Gautret et al. paper about Hydroxychloroquine and Azithromycin treatment of COVID-19 infections 
 
4. Críticas ao estudo no site PubPeer
https://pubpeer.com/publications/B4044A446F35DF81789F6F20F8E0EE 

A própria Elisabeth Bik também indicou alguns links sobre pessoas falando disso, são todos em inglês mas caso alguém domine a língua e esteja disposto a ver: 

Oliver Hulme et al. did a reanalysis of the data adding the 4 dropped out HQ patients back in and found the HQ treatment group is still significantly lower in PCR detection. See their preprint here: https://osf.io/96bce/ 

Gaetan Burgio: https://twitter.com/GaetanBurgio/status/1241201751916568576 

Leonid Schneider: Chloroquine genius Didier Raoult to save the world from COVID-19 

Krutika Kuppalli:  https://twitter.com/KrutikaKuppalli/status/1241457057976315904 

Nick Brown:  https://twitter.com/sTeamTraen/status/1241330562830422017  

Andrew Lover:  https://twitter.com/AndrewALover/status/1241735899546890242 

Podcast with C Drosten (in German):  https://www.ndr.de/nachrichten/info/17-Coronavirus-Update-Malaria-Medikament-vorerst-kein-Hoffnungstraeger,podcastcoronavirus144.htm 

Matthew Herper for STAT news: https://www.statnews.com/2020/03/22/why-trump-at-odds-with-medical-experts-over-malaria-drugs-against-covid-19/

Não há nenhum medicamento que cure o coronavírus até então, mas cientistas do mundo inteiro estão fazendo testes de diversos medicamentos, o remédio usado no tratamento de HIV em questão é a combinação de lopinavir e ritonavir e já houve testes mostrando que eles não são eficientes para covid-19. A Hidroxicloroquina foi liberada pela FDA (Food and Drug Administration) nos EUA no entanto não há estudos que comprovem a eficácia dela, inclusive dia 3 de março saiu um estudo que diz que a hidroxicloroquina não é eficaz para o tratamento de covid e um dos pacientes testados inclusive evoluiu para o estado grave durante o tratamento. Hoje (07/04) saiu na folha de são paulo, sobre o uso da Cloroquina,um estudo feito pela fiocruz mostraram que a letalidade no grupo de pacientes com Covid-19 testado, em estado grave, foi de 13% e o índice de quem usa a droga é de 18% por serem valores muito próximos não podemos afirmar que a cloroquina é eficaz no tratamento. Em um grupo eles usaram uma dosagem de 10g de cloroquina que se mostrou tóxica, logo eles suspenderam e em outro 5g e o resultado foi os que eu já falei previamente.

Fontes:
is.gd/8L0YsN

is.gd/vBRLaK

is.gd/L4DeZ5

is.gd/GhfEwU

is.gd/euSpNG

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14 de Abril de 2020

Qual a relação com a vitamina D e a covid 19? 

Saiu um documento feito por pesquisadores da Universidade de Taurin que propõe a vitamina D não com uma cura mas como uma ferramenta para reduzir os fatores de risco porém  a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia – Regional São Paulo (SBEM-SP) já alertou que é preciso ter cuidado com esse tipo de informação e inclusive se posicionou contra posicionar contra as afirmações pois não há evidências científicas que corroboram essa afirmação. O documento em questão apresentou erros metodológicos como não se sabe, por exemplo, quantos pacientes foram avaliados e quais eram exatamente seus níveis de vitamina D. 

 

Fonts: 

https://bit.ly/34D4wv7 

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17 de Abril de 2020

Tenho dúvidas sobre o benefício do sol em relação ao combate do vírus? 

Ainda não está muito claro como o sol pode agir sobre o vírus. O modo mais esperado é que a luz ultravioleta do sol danificasse as moléculas do vírus, especialmente seu material genético. No entanto, a intensidade de ultravioleta na luz do sol não garante a destruição do vírus. Resta então a ideia de que o vírus resiste por menos tempo em ambientes mais secos e quentes como sobre superfícies ensolaradas e bem ventiladas. 

Fontes: 

is.gd/Zujt0E 

is.gd/tomLNM 

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22 de Abril de 2020

O que acham sobre esse novo medicamento que está sendo testado pelo governo federal? Como a comunidade científica vê isso? 

 Ainda é bastante inicial, mas pode ser promissora. Um artigo de 2016 mostrou que ele age reduzindo a produção de uma proteína de outro tipo de coronavírus e ainda age sobre processos inflamatórios. Uma metanálise (uma pesquisa construída sobre o resultado de outras pesquisas) com 109 drogas potenciais para o tratamento do CoViD-19 considerou que o Annita tem potencial, mas depende de testes clínicos e de toxicidade. Infelizmente, testes iniciais demonstram que a nitazoxanida, princípio ativo do Anntia, não aliviou sintomas e nem reduziu o tempo de internação dos portadores de CoViD-19. 

 

Fontes: 

is.gd/JgR9NI 

is.gd/AuvE1z 

is.gd/VUjLfa 

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19 de Maio de 2020

Recebi em um grupo ontem. É claro que, pelo final da mensagem, não passa de uma disputa política e ideológica. Mas, o número de países que resolveram usar a hidroxicloroquina é realmente grande? Tem sido mensurado uma piora ou melhora no quadro desses pacientes em geral?

"Itália 🇮🇹 usando hidroxicloroquina 

França 🇫🇷 usando hidroxicloroquina 

Inglaterra 🏴󠁧󠁢󠁥󠁮󠁧󠁿 usando hidroxicloroquina 

Portugal 🇵🇹 usando hidroxicloroquina 

Israel 🇮🇱 usando hidroxicloroquina 

China 🇨🇳 usando hidroxicloroquina 

India 🇮🇳 usando hidroxicloroquina 

Espnha 🇪🇸 usando hidroxicloroquina 

Venezuela 🇻🇪 usando hidroxicloroquina 

EUA 🇺🇸 usando hidroxicloroquina 

Rússia 🇷🇺 usando hidroxicloroquina 

Japão 🇯🇵 usando hidroxicloroquina 

Coreia do Sul 🇰🇷 usando hidroxicloroquina 

Bélgica 🇧🇪 usando hidroxicloroquina 

Alemanha 🇩🇪 usando hidroxicloroquina 

Países da África usando hidroxicloroquina 

Suécia 🇸🇪 usando hidroxicloroquina 

Noruega 🇳🇴 usando hidroxicloroquina 

México 🇲🇽 usando hidroxicloroquina 

Chile 🇨🇱 usando hidroxicloroquina 

Monaco 🇲🇨 usando hidroxicloroquina 

Luxemburgo🇱🇺usando hidroxicloroquina 

Paraguai 🇵🇾 usando hidroxicloroquina 

Brasil 🇧🇷 debatendo se salva vidas com a hidroxicloroquina ou não. Não vamos esquecer jamais esses políticos.

 

https://t.me/supercanalnoticias/53635 Mas no Brasil não pode pois o PT e seu chiqueirinho não quer."

EUA, liberou o uso da hidroxicloroquina, desde que em casos emergenciais, mas alertou os riscos que a medicação causa para pacientes cardíacos, a França fez a mesma coisa, a Índia, recomendou o uso da hidroxicloroquina como tratamento preventivo para os profissionais de saúde,  e para as pessoas que vivem com pessoas que têm covid 19 desde que eles tivessem uma prescrição médica, no entanto, o governo indiano alertou sobre o  uso irrestrito do medicamento antimalárico e disse que ele era "experimental" e apenas para situações de emergência, vários países do oriente médio também autorizaram o uso do medicamento para experimentos e situações de emergência. 

 

No entanto, o que as evidências científicas apontam, é que o uso do medicamento não é eficaz para o tratamento de covid, ( já mandei anteriormente alguns estudos como o de Manaus). No dia 7 de maio, foi publicado um estudo, dessa vez analisando 1446 pacientes, dos quais, 1376 tiveram o tratamento com hidroxicloroquina por 22,5 dias, cerca de 45,8% deles foram tratados em 24 horas, o resultado foi  que a hidroxicloroquina não estava associada a uma melhora no quadro clínico 

 

Fontes:

is.gd/Fgwl9o

is.gd/aSR6qe

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24 de Abril de 2020

https://youtu.be/tmNg9HwuIMQ 

Solicito uma avaliação desta notícia? 

A heparina é um remédio que tem mostrado bom potencial, como se pode ver no artigo citado no vídeo (link). Ela ainda não é a solução para todos os males, já que devolve a oxigenação a pacientes que estejam com quadro respiratório grave, mas lança luz sobre como lidar com as tromboses que têm sido observadas em muitas vítimas. O estudo da médica brasileira só conta com 27 pacientes, um número ainda meio baixo, mas à medida que for testado com mais casos pode se confirmar uma esperança para parte dos casos graves de COVID-19. Um estudo chinês anterior abordou 449 pacientes e teve resultados quase tão bons quanto. 

Só uma precaução, os anticoagulantes são remédios bastante perigosos, podendo causar hemorragia e levar à morte. A heparina citada no estudo é de uso exclusivamente hospitalar, mas é importante que a administração de anticoagulantes seja indicada por um médico que irá avaliar antes as condições do paciente para isso e acompanhar de perto efeitos colaterais. Outro dia recebemos uma receita caseira de tratamento usando aspirinas. Isso não é seguro. 

 Fontes:

is.gd/a8fL1o 

is.gd/rApkQi 

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17 de Junho de 2020

E verdade que o corticoide "decadron" realmente ajuda no tratamento?

A Azitromicina também está sendo usado no tratamento? 

Os responsáveis pelo ensaio clínico Recovery, realizado no Reino Unido com mais de 11.000 pacientes, informaram que essa droga reduz a mortalidade entre os doentes muito graves, que precisam de respiração assistida, e também entre aqueles que necessitam de oxigênio. O medicamento não demonstrou benefícios entre pacientes com casos mais leves de covid-19.

Segundo os responsáveis pelo estudo, a dexametasona, (decadron) pode evitar uma de cada oito mortes entre os pacientes mais graves e salvar uma vida de cada 25 entre aqueles que recebem oxigênio. Esses resultados ainda são preliminares, mas os responsáveis pelo trabalho disseram que em breve os publicarão em uma revistas científicas devidamente revisada por especialistas independentes.

 

Apenas reforçando, o medicamento se mostra eficiente em pacientes INTERNADOS, EM ESTADO GRAVE, sendo administrado em hospitais apenas pelos médicos. Não contrair o vírus é o mais seguro, então todas as medidas de higiene e prevenção como o uso de máscaras e distanciamento social continuam valendo e salvam muito mais vidas. 

 

Fontes: http://www.ox.ac.uk/news/2020-06-16-dexamethasone-reduces-death-hospitalised-patients-severe-respiratory-complications

https://m.cbn.globoradio.globo.com/amp/media/audio/305180/corticoide-e-bom-na-mao-do-medico-dexametasona-dev.htm?__twitter_impression=true

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7 de Julho de 2020

Prevenção à Covid-19: Prefeitura de Itajaí vai distribuir novos medicamentos https://ndmais.com.br/noticias/prevencao-a-covid-19-prefeitura-de-itajai-vai-distribuir-novos-medicamentos/?utm_source=Whatsapp&utm_medium=social&utm_campaign=ndmais_share A ivermectina cura a Covid-19? Minha amiga viu um vídeo de entrevista da Leda Nagle com uma médica e agora está tomando este remédio. Ele funciona como vacina?

Não, a ivermectina não funciona como vacina ou tratamento para o coronavírus, ela serve para piolho, sarna, oncocercose, entre outros, para saber mais recomendo os links a seguir:  https://www.revistaquestaodeciencia.com.br/questao-de-fato/2020/07/02/kits-de-hcq-e-ivermectina-oferecem-ilusao-perigosa-contra-covid-19 e https://www.revistaquestaodeciencia.com.br/artigo/2020/06/15/ivermectina-e-o-novo-bezerro-de-ouro-da-pandemia 

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14 de Julho de 2020

Como posso me candidatar para ser voluntário na testagem da vacina?

Os voluntários para teste da vacina tem que ser profissionais da saúde. 

Ainda não há data pra início, o projeto ainda está sendo estruturado, mais informações serão divulgadas pela UnB em breve. 

Fonte:

http://noticias.unb.br/117-pesquisa/4289-unb-sera-polo-de-teste-para-vacina-contra-covid-19

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6 de agosto de 2020

Gostaria de saber como funciona a vacina nos testes em que  a pessoa recebe PLACEBO, ela não recebe a vacina?, quanto tempo leva para analisar a resposta imunológica dela ?

Os participantes são divididos em dois grupos. Um deles recebe a vacina em pesquisas em duas doses separadas por 14 dias, e o outro recebe apenas um placebo, algum elemento inerte, sem qualquer eficácia contra o vírus. Os pesquisadores acompanham os dois grupos para perceber se há alguma diferença significativa nos resultados; se o grupo placebo tiver muitos casos de Covid-19, enquanto o outro não tem nenhum ou poucos casos de contágio, é a prova definitiva de que a vacina funciona.

Essa é uma etapa que, em uma situação normal, pode levar anos, porque não há como garantir que os voluntários sejam expostos ao vírus. Justamente por isso, os pesquisadores procuram por participantes da área médica, que lidam com pacientes com Covid-19 e têm mais risco de contágio. A escolha pelo Brasil, que tem registrado dezenas de milhares de casos diariamente, também tem como objetivo acelerar as pesquisas; regiões com o vírus fora de controle aumentam as chances de que os participantes sejam expostos à doença.

Fontes:

is.gd/ZURBdB

is.gd/VbpbnG

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21 de Agosto de 2020

Qual a vacina que está mais próxima de ficar pronta e ser distribuída para população? Num quando otimista quando ocorrerá essa vacinação?

Várias vacinas estão sendo estudadas pelo mundo todo, algumas delas já chegaram na final da pesquisa, ou seja, fase de testagem em voluntários. No Brasil a Fiocruz e a farmacêutica AstraZeneca pretendem disponibilizar a vacina em janeiro de 2021. 

Fonte: is.gd/VzSLdg

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11 de Abril de 2020

Se a cloroquina tem tantos efeitos colaterais como estão dizendo, como pôde a Anvisa ter liberado esse medicamento por tanto  tempo e só agora  que estão exigindo a prescrição médica? 

A cloroquina ela não é indicada ao tratamento de Covid 19 mas é indicada ao tratamento de ataque agudo de malária causado por P. vivax, P. ovale e P. malarie. Também está indicada no tratamento de amebíase hepática, e em conjunto com outros fármacos, têm eficácia clínica na artrite reumatoide, no lúpus eritematoso sistêmico e lúpus discoide, na sarcoidose e nas doenças de fotossensibilidade como a porfiria cutânea tardia e as erupções polimórficas graves desencadeadas pela luz.  

Fonte:  

 https://bit.ly/2XuCgcG 

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14 de Abril de 2020

Sobre o medicamento ivermectina porque os teste in vitro não garantem a eficácia no corpo humano? 

Então, o que acontece é que testes in vitro só é uma célula individual e não corresponde como organismo, por ficar isolada na placa de cultivo, na qual  não é possível obter todas as respostas desejadas quando se compara com o teste realizado com animal (in vivo). Sendo assim, pelos testes in vivo é possível analisar o organismo como um todo, e como têm maior duração dá pra observar os efeitos a longo prazo. 

 

Fontes: 

 https://bit.ly/2VbC00R 

 https://bit.ly/3enwIXq 

 https://bit.ly/2K16aNM 

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17 de Abril de 2020

Vi esse vídeo recentemente no e gostaria de saber da veracidade das informações 

https://www.instagram.com/tv/B_ARl0lA68h/?igshid=1fq8kq8o2gztx 

Vitamina D tem mesmo essa influência toda no sistema imune? 

Previamente eu já tinha falado sobre a vitamina D no grupo, e eu disse que existem estudos que indicam que a vitamina D é benéfica para doenças respiratórias, no entanto só quando os pacientes tinha uma falta muito grande dessa vitamina, no caso do COVID-19 a vitamina D não é cura e inclusive se for tomada em excesso pode causar danos nos rins, fadiga , desidratação e até confusão mental, caso queira aumentar sua imunidade o ideal é alimentação saudável, exercícios, tomar líquido e dormir bem. Lembrando que suplementação de vitaminas só deve ser tomados com prescrição de médicos ou nutricionistas e a recomendação para ter bons níveis de vitamina D no organismo é tomar sol de 20 a 30 minutos. Mas dia 09 

8/04/2020 a Sociedade Brasileira de Endocrinologia soltou a seguinte nota: 

 

 

Nota de Esclarecimento da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) e da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO): Vitamina D e Covid-19 

 

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), através do seu Departamento de Metabolismo Ósseo e Mineral, e a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (ABRASSO) vêm a público manifestar total repudio às recomendações da Associação Brasileira de Harmonização Orofacial (ABRAHOF) para uso de altas doses de colecalciferol (vitamina D3) como estratégia de otimização de imunidade frente ao novo coronavírus (COVID-19). 

 

As possíveis ações extra-esqueléticas da vitamina D são temas de interesse científico. Entretanto, não existe, até o presente momento, nenhuma indicação aprovada para prescrição de suplementação de vitamina D visando efeitos além da saúde óssea. 

 

Recentemente o Jornal italiano, “La Reppublica” publicou uma matéria sobre um estudo realizado na Universidade de Turim, o qual relaciona a hipovitaminose D a Covid-19, uma vez que parte dos pacientes com o vírus apresentavam níveis baixos de 25-hidroxi-vitamina D (25OHD). Baseado neste achado, a reportagem sugere que a vitamina D poderia atuar na prevenção e no tratamento ao COVID-19. 

 

Este estudo ainda não foi publicado em nenhuma revista científica, não tendo sido disponibilizados os dados mais relevantes como número de participantes, idade dos pacientes e os níveis de 25OHD no sangue. Não causa surpresa o achado de níveis séricos mais baixos de 25OHD em pacientes com formas moderadas a graves da COVID-19, já que as comorbidades apresentadas comumente por esses indivíduos (por exemplo, doenças crônicas, doenças inflamatórias, obesidade e diabetes) são primariamente ASSOCIADAS à deficiência de vitamina D. Esta associação NÂO determina causalidade, ou seja, NÃO indica relação de causa x efeito, e NENHUM estudo clínico randomizado já demostrou qualquer benefício do uso de vitamina D para prevenção ou tratamento da Covid-19. 

 

Por fim, a nota da ABRAHOF realiza recomendações completamente infundadas sobre suplementação de Vitamina D na prática clínica, colocando inclusive, de maneira irresponsável, o Posicionamento da SBEM de 2014 sobre esse tema como uma de suas referências. Altas doses de colecalciferol, como as 600.000 unidades indicadas pela ABRAHOF como dose de ataque, são sabidamente deletérias ao esqueleto, promovendo aumento da reabsorção óssea e do risco de quedas e fraturas. Além disso, essas doses excessivas podem agudamente desencadear hipercalcemia e hipercalciúria, com consequentes riscos de insuficiência renal, crises convulsivas e morte. 

 

Dessa forma, reforçando o compromisso da SBEM e da ABRASSO com a divulgação de informações corretas, relevantes e com respaldo científico, reprovamos de maneira veemente qualquer profissional ou associação que tente se aproveitar deste momento de crise para divulgar notícias ou posicionamentos distorcidos, desprovidos de respaldo científico e com possível impacto deletério para a saúde da população brasileira. 

 

Rio de Janeiro, 08 de abril de 2020 

 

Dr. Miguel Madeira 

Presidente do Departamento de Metabolismo Ósseo e Mineral da SBEM 

 

Dr. Bruno Ferraz-de-Souza 

Diretor Científico ABRASSO        

 

Dr. Rodrigo O. Moreira 

Presidente SBEM            

 

Dr. Charlles Heldan de Moura Castro 

Presidente ABRASSO 

 

Fontes: 

 https://bit.ly/2Vzk9jn 

 https://bit.ly/2wMF1v7 

 https://bit.ly/2wM6e0S 

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13 de Maio de 2020

Tenho lido postagens sobre sucesso com o uso de corticoide, ouvi ainda depoimentos de Floriano-PI acerca do uso da cloroquina, o que há de pós e contras? O que a ciência já sabe sobre? Como acessar as estatísticas sobre os testes/tratamentos com êxito?

Então vamos lá, recebemos tal notícia ontem e ela não procede pois além de vir de um veículo obscuro ela retrata o tratamento de 8 pacientes que tiveram alta, uma amostra insuficiente para qualquer trabalho científico. Além disso os oito casos seis não eram de pessoas internadas em UTI, e sim pessoas que estavam em casa com sintomas leves, as duas únicas pessoas que estavam na UTI é um casal porém no hospital Tibério Nunes (hospital que foi relatado a notícia) não relatou o uso da cloroquina, apenas antibióticos e corticoides.

 

Já com relação a pergunta sobre o que a ciência sabe sobre, os testes com hidroxicloroquina continua sendo realizado, a pouco tempo saiu um estudo feito em Nova York, que aponta que a cloroquina é ineficaz e aqui no Brasil o ministério da Saúde recomenda o uso do mesmo em casos mais graves de COVID-19.

 

Por fim você pode acessar as estatísticas nos artigos científicos que vem sendo publicado frequentemente e atualizados.

 

Abaixo vou deixar um artigo que fala um pouco sobre as estatísticas de alguns testes.

 

Fontes:

is.gd/GrtRag

is.gd/OW0u37

is.gd/ejVK6i

is.gd/5fa6BD

is.gd/QDylhn

baixados (1).jfif

20 de Maio de 2020

Com a nova postura adotada pelo PR e MS, o uso da cloroquina passando de casos mais grave para qualquer caso (inclusive inicial) altera qualquer resultado?

Não, inclusive já tem estudos sobre o uso de cloroquina na fase inicial ( colocarei abaixo).

 

A Doutora em microbiologia Natalia Pasternak deu uma entrevista na CNN em que ela explica que pessoas defendem o uso inicial da cloroquina por acreditar em um efeito imunomodulatório, (um efeito no sistema imunológico  que geraria resposta orgânica contra determinados microrganismos)  só que esse efeito só acontece depois de meses no nosso organismo, logo não daria tempo de agir contra o covid. Além disso não há provas que esse efeito exista com relação ao covid...

Recomendo ver o debate na íntegra : 

https://bit.ly/36fNHrb

Trabalho com pacientes de sintomas leves e moderados : https://www.bmj.com/content/369/bmj.m1849

Resumo :  analisaram 150 pacientes, 2 desenvolveram a versão grave da doença; outros 148, um quadro leve a moderado

75 deles receberam o tratamento padrão

Os outros 75 receberam o tratamento padrão com adição da hidroxicloroquina

O resultado foi que :

"A administração de hidroxicloroquina não resultou numa probabilidade significativamente mais elevada de conversão negativa do que o padrão de tratamento apenas em pacientes internados com covid-19 principalmente persistente de leve a moderada.  Os eventos adversos foram mais elevados nos receptores de hidroxicloroquina do que nos não receptores."

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19 de Maio de 2020

O uso de azitromicina rebate o vírus antes de se manifestar?

A azitromicina é um antibiótico e, portanto, não ataca o novo coronavírus, já que antibióticos são indicados apenas contra bactérias.

 

Fontes:

http://is.gd/rqEY2i

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2 de Julho de 2020

O que vocês me dizem sobre a febre de se medicar com Ivermectina para se prevenir do COVID19? 

Lembrando a todos que ainda não existe nenhum remédio que previne o COVID 19! 

 

 A Ivermectina ganhou fama por causa de um estudo da Monash Univeristy, na Austrália, que mostrou  efeito atividade viral in vitro, ou seja, em cultura de células, daí  um outro grupo de pesquisadores de cara já  percebeu a péssima notícia que : a quantidade de medicamento necessária para inativar metade ou mais dos vírus presentes, mesmo num tubo de ensaio, era enorme, correspondendo a uma verdadeira overdose,  é, um veneno para os nervos e o cérebro. Além disso, esse estudo foi feito em uma cultura de células, isso é células em condições controladas, é preciso testar em camundongo, depois em primata, depois em humanos e ainda em humanos  passa por várias fases de segurança entre outras coisas... 

 

As autoridades da área da saúde não reconhecem o uso do medicamento ivermectina para prevenção ou tratamento da covid-19.  A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou que a ivermectina “não está registrada contra essa doença, portanto não é reconhecida pela agência como eficaz contra ela”. O Conselho Federal de Medicina (CFM) esclareceu que “não existem evidências robustas de alta qualidade que possibilitem a indicação de uma terapia farmacológica específica para a covid-19”. Em pesquisa no site do Food and Drug Administration (FDA), autoridade sanitária americana, a recomendação é de que pessoas não devem tomar ivermectina para prevenir ou tratar a covid-19.


 

Fonte: 

is.gd/hfR3IH

is.gd/TSzsUe

is.gd/YIFx5S

OIP (5).jfif

8 de Julho de 2020

A Ivermectina tem sido indicada por alguns médicos para combater o coronavírus...

Trata-se de um uso off label, né? Mas o correto não seria que tivesse evidências científicas o suficiente, para isso? Mesmo estando em fase experimental, de testes? Tabém não tinha que ter um termo de consentimento esclarecido pelos pacientes, ou não é necessário?

Um estudo liderado pela Monash University e feito em parceria com o Doherty Institute of Infection and Immunity mostrou que o remédio foi capaz de inibir o crescimento do novo coronavírus Sars-CoV-2 em cultura de células. Mas estudos sobre isso ainda não são conclusivos, os tratamentos propostos para COVID-19 envolvem dosagens muito superiores à dos tratamentos já conhecidos, podendo ser tóxicos. Os cientistas alertam que, apesar do potencial de efetividade do medicamento observado em laboratório, ele ainda não pode ser usado com segurança em seres humanos infectados com o novo coronavírus, tampouco em casos de automedicação. O estudo precisa ser continuado com testes clínicos e testes em humanos para concluir a efetividade da droga em doses seguras para humanos.

Como o medicamento não foi aprovado para esta função, seu uso seria considerado off label. Para apontar que ivermectina ou qualquer medicamento combate o novo coronavírus seria necessário muitos estudos e evidências científicas, já que segundo a totalidade das pesquisas científicas de boa qualidade disponíveis até agora, não existem, no mundo, medicamentos capazes de prevenir ou frear a evolução dessa doença, mas infelizmente muitos medicamentos vem sendo divulgados de forma inadequada. E para realizar pesquisas com seres humanos em geral é necessário um termo de consentimento livre esclarecido. Ainda não existe medicamento específico para o tratamento e prevenção da COVID-19. O combate a doença continua sendo a higiene das mãos, uso de máscara e distanciamento social.                             Fontes

shorturl.at/aqAEH

shorturl.at/eoH06

shorturl.at/aGHIT

WhatsApp Image 2020-07-15 at 10.55.15.jp

15 de Julho de 2020

Será realmente 100% eficaz essa vacina?

Bom, até o momento ainda não tem como responder essa pergunta, até o momento a Moderna soltou resultados apenas da primeira fase, que pelos resultados parecem bem promissores. Eles já estão realizando a segunda fase, e nesse momento com apenas duas quantidades sendo testada, 25 mg e 100mg, assim descartando a 250mg utilizada na primeira fase, pra colherem o resultado e partirem pra terceira fase.

A vacina funciona estimulando o corpo a produzir anticorpos para o covid-19, aparecendo resultados até melhores do que os paciente já diagnosticados, mas vale sempre lembrar que estão em fase de testes, e com isso não tem como afirmar que a vacina é 100% eficiente.

Só nos resta esperar as próximas etapas da vacina para saber como os voluntários irão reagir a imunização proporcionada pela vacina para podermos tiramos mais conclusões.

 

https://cutt.ly/Pp7YnnX

https://cutt.ly/Fp7YPii

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6 de agosto de 2020

Há algum estudo sobre a Ozonioterapia que ajudaria na recuperação do COVID?

O ministério da saúde afirma que o efeito da ozonioterapia em humanos infectados por coronavírus ainda é desconhecido e não deve ser recomendado como prática clínica ou fora do contexto de estudos clínicos, existem estudos brasileiros que foram submetidos à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, vinculada ao Conselho Nacional de Saúde, e envolvem 30 pesquisadores em 21 centros de pesquisa no país, porém os estudos são iniciais e estão em fase de avaliação.

Fontes:

is.gd/Ai3o9B

is.gd/zRdvCz

is.gd/HgwaJ8

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21 de Agosto de 2020

Que loucura é essa da China voltar e recomendar cloroquina? Essa novela não acaba? 

A notícia saiu no South China Morning Post e diz que há a recomendação da cloroquina e não da hidroxicloroquina, o guia diz que "Alguns medicamentos podem demonstrar um certo grau de eficácia para tratamento em estudos de observação clínica, mas não há medicamentos antivirais eficazes confirmados por ensaios clínicos duplo-cegos e controlados por placebo''  no mesmo documento diz q o uso da hidroxicloroquina pura ou combinada com outro medicamento não é recomendado no guia ainda é citado outros medicamentos. Vale lembrar que não é evidência científica de que a cloroquina ou hidroxicloroquina seja eficaz no tratamento de covid-19, pelo contrário vários estudos já demonstrou sua ineficácia

 

A OMS destaca que Todo país é soberano para decidir sobre seus protocolos clínicos de uso de medicamentos. Embora a hidroxicloroquina e a cloroquina sejam produtos licenciados para o tratamento de outras doenças – respectivamente, doenças autoimunes e malária –, não há evidência científica até o momento de que esses medicamentos sejam eficazes e seguros no tratamento da COVID-19.

 

https://www.scmp.com/news/china/society/article/3098021/coronavirus-conflicting-treatment-message-china-rejects-trump

 

https://www.paho.org/pt/covid19#cloroquina-hidroxicloroquina

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